O NATAL
DE JESUS

Projetam-se anualmente,
sobre a Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada
dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando-nos a alma, em
silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo.

Natural o tom festivo
das nossas manifestações de confiança renovada, entretanto, não podemos olvidar
o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não obstante o
pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram temporariamente
da comunhão fraternal.

E a oportunidade de
curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos felizes, ou de
esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da harmonia
quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa espontânea,
quantas vezes se fizerem necessárias.

É o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de serviço edificante, através da visita aos irmãos mais sofredores do que nós mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do “amemo-nos uns aos outros”.
Conforme a nossa
atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à nossa vida. O aniversário
de Jesus precede o natalício do tempo. Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e
da Concórdia.
Comecemos oferecendo a
Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará
convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas
bases da Sabedoria e do Amor.
Não nos esqueçamos. Se Jesus
não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se
abrirão iluminados para nós.
Autor:
Emmanuel
Psicografia:
Francisco Cândido Xavier
Livro:
Fonte de Paz
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