Chico Xavier
Primeira infância.
Nascido no seio de uma família
humilde, era filho de João Cândido Xavier, um vendedor de bilhetes de loteria,
e de Maria João de Deus, uma dona de casa católica. Segundo biógrafos, a
mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de
idade, quando ele respondeu ao pai sobre ciências, durante conversa com uma
senhora sobre gravidez. Ele dizia ver e ouvir os espíritos e conversava com
eles.
Os abusos da madrinha.
A mãe faleceu quando Francisco
tinha apenas cinco anos de idade. Incapaz de criá-los, o pai distribuiu os nove
filhos entre a parentela. Nos dois anos seguintes, Francisco foi criado pela
madrinha e antiga amiga de sua mãe, Rita de Cássia, que logo se mostrou uma
pessoa cruel, vestindo-o de menina e batendo-lhe diariamente, inicialmente por
qualquer pretexto e, mais tarde, sob a alegação de que o "menino tinha o
diabo no corpo".
Não se contentando em açoitá-lo
com uma vara de marmelo, Rita passou a cravar-lhe garfos de cozinha no ventre,
não permitindo que ele os retirasse, o que ocasionou terríveis sofrimentos ao
menino. Os únicos momentos de paz que tinha consistiam nos diálogos com o
espírito de sua mãe, com quem se comunicava desde os cinco anos de idade. O
menino viu-a após uma prece, junto à sombra de uma bananeira no quintal da
casa. Nesses contatos, o espírito da mãe recomendava-lhe "paciência,
resignação e fé em Jesus".
A madrinha ainda criava outro
filho adotivo, Moacir, que sofria de uma ferida incurável na perna. Rita
decidiu seguir a simpatia de uma benzedeira, que consistia em fazer uma criança
lamber a ferida durante três sextas-feiras em jejum, sendo a tarefa atribuída
ao pequeno Francisco. Revoltado com a imposição, Francisco conversou novamente
com o espírito da mãe, que o aconselhou a "lamber com paciência". O
espírito explicou-lhe que a simpatia "não é remédio, mas poderia aplacar a
ira da madrinha", esta sim passível de colocar em risco a sua vida. Os
espíritos se encarregariam da cura da ferida. De fato, curada a perna de Moacir,
Rita de Cássia melhorou o tratamento dado a Francisco.
A madrasta.
O seu pai casou-se novamente e a
nova madrasta, Cidália Batista, exigiu a reunião dos nove filhos. Francisco
tinha então sete anos de idade. O casal teve ainda mais seis filhos. Por insistência
da madrasta, o menino foi matriculado na escola pública. Nesse período, o
espírito de Maria João parou de manifestar-se. O jovem Francisco, para ajudar
nas despesas da casa, começou a trabalhar vendendo os legumes da horta da casa.
Na escola, como na igreja, as
faculdades paranormais de Francisco continuaram a causar-lhe problemas. Durante
uma aula do 4º ano primário, afirmou ter visto um homem, que lhe ditou as
composições escolares, mas ninguém lhe deu crédito e a própria professora não
se importou. Uma redação sua ganhou menção honrosa num concurso estadual de
composições escolares comemorativas do centenário da Independência do Brasil,
em 1922. Enfrentou o ceticismo dos colegas, que o acusaram de plágio, acusação
essa que sofreu durante toda a vida. Desafiado a provar os seus dons, Francisco
submeteu-se ao desafio de improvisar uma redação (com o auxílio de um espírito)
sobre um grão de areia, tema escolhido ao acaso, o que realizou com êxito.
A madrasta Cidália pediu a
Francisco que consultasse o espírito da falecida mãe dele sobre como evitar que
uma vizinha continuasse a furtar hortaliças e esta lhe disse para torná-la
responsável pelo cuidado da horta, conselho que, posto em prática, levou ao fim
dos furtos. Assustado com a mediunidade do jovem, o seu pai cogitou em
interná-lo.
O padre Scarzelli examinou-o e concluiu que seria um erro a internação,
tratando-se apenas de "fantasias de menino". Scarzelli simplesmente aconselhou a família a restringir-lhe as
leituras (tidas como motivo para as fantasias) e a colocá-lo no trabalho.
Francisco, então, ingressou como operário em uma fábrica de tecidos, onde foi
submetido à rigorosa disciplina do trabalho fabril, que lhe deixou sequelas
para o resto da vida.
No ano de 1924, terminou o antigo
curso primário e não mais voltou a estudar. Mudou de trabalho, empregando-se
como caixeiro de venda, ainda em horários extensos. Apesar de católico devoto e
das incontáveis penitências e contrições prescritas pelo padre confessor, não
parou de ter visões e nem de conversar com espíritos.
O contato com a doutrina espírita.
Em 1927, então com dezessete anos
de idade, Francisco perdeu a madrasta Cidália e se viu diante da insanidade de
uma irmã, que descobriu ser causada por um processo de obsessão espiritual. Por
orientação de um amigo, Francisco iniciou-se no estudo do espiritismo.
No mês de maio desse mesmo ano,
recebeu nova mensagem de sua mãe, na qual lhe era recomendado o estudo das
obras de Allan Kardec e o cumprimento de seus deveres. Em junho, ajudou a
fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em um simples barracão de madeira de
propriedade de seu irmão. Em julho, por orientação dos espíritos benfeitores,
iniciou-se na prática da psicografia, escrevendo dezessete páginas. Nos quatro
anos subsequentes, aperfeiçoou essa capacidade embora, como relata em nota no
livro Parnaso de Além-Túmulo, ela somente tenha ganho maior clareza em finais
de 1931.
Desse modo, pela sua mediunidade
começaram a manifestar-se diversos poetas falecidos, somente identificados a
partir de 1931. Em 1928, começou a publicar as suas primeiras mensagens
psicografadas nos periódicos O Jornal, do Rio de Janeiro, e Almanaque de
Notícias, de Portugal.
As primeiras obras.
Em 1931, em Pedro Leopoldo,
iniciou a psicografia da obra Parnaso de Além-Túmulo. Esse ano, que marca a
"maioridade" do médium, é o ano do encontro com seu mentor espiritual
Emmanuel, "...à sombra de uma árvore, na beira de uma represa..."
(SOUTO MAIOR, 1995:31). O mentor informa-o sobre a sua missão de psicografar
uma série de trinta livros e explica-lhe que para isso são lhe exigidas três
condições: "disciplina, disciplina e disciplina".
Severo e exigente, o mentor
instruiu-o a manter-se fiel a Jesus e a Kardec, mesmo na eventualidade de
conflito com a sua orientação. Mais tarde, o médium conheceu que Emmanuel havia
sido o senador romano Publius Lentulus,
posteriormente renascido como escravo e simpatizante do cristianismo e que, em
reencarnação posterior, teria sido o padre jesuíta Manuel da Nóbrega, ligado à
evangelização do Brasil.
Em 1932, foi publicado o Parnaso
de Além-Túmulo pela Federação Espírita Brasileira (FEB). A obra, coletânea de
poesias ditadas por espíritos de poetas brasileiros e portugueses, obteve
grande repercussão junto à imprensa e à opinião pública brasileira e causou
espécie entre os literatos brasileiros, cujas opiniões se dividiram entre o
reconhecimento e a acusação de pastiche. O impacto era aumentado ao se saber
que a obra tinha sido escrita por um "modesto escriturário" de
armazém do interior de Minas Gerais, que mal completara o primário. Conta-se
que o espírito de sua mãe aconselhou-o a não responder aos críticos.
Os direitos autorais das suas
obras são concedidos à FEB. Nesse período, inicia a sua relação com Manuel
Quintão e Wantuil de Freitas. Ainda nesse período, descobriu ser portador de
uma catarata ocular, problema que o acompanhou pelo resto da vida. Os espíritos
seus mentores, Emmanuel e Bezerra de Menezes, orientam-no para tratar-se com os
recursos da medicina humana e não contar com quaisquer privilégios dos
espíritos.
Continuou com o seu emprego de
escrevente-datilógrafo na Fazenda Modelo da Inspetoria Regional do Serviço de
Fomento da Produção Animal, iniciado em 1935 e a exercer as suas funções no
Centro Espírita Luís Gonzaga, atendendo aos necessitados com receitas,
conselhos e psicografando as obras do Além.
O administrador da fazenda era o
engenheiro agrônomo Rômulo Joviano, também espírita, que além de conseguir o
emprego para Chico, o ajudava a ter a paz necessária para os trabalhos de psicografia,
além de acompanhar as sessões do Centro Luiz Gonzaga, do qual se tornaria
presidente.
Foi justamente no período em que
psicografava nos porões da casa de Joviano que foi escrita uma de suas maiores
obras, intitulada Paulo e Estevão. Paralelamente, iniciou uma longa série de
recusas de presentes e distinções, que perdurará por toda a vida, como por
exemplo a de Fred Figner, que lhe
legou vultosa soma em testamento, repassada pelo médium à FEB.
Com a notoriedade, prosseguiram
as críticas de pessoas que tentavam desacreditá-lo. Além dessas pessoas, Chico
Xavier ainda dizia que inimigos espirituais buscavam atingi-lo com fluidos
negativos e tentações. Souto Maior relata uma tentativa de "linchamento
pelos espíritos", bem como um episódio em que jovens nuas tentam o médium
em sua banheira. Observe-se que ambos os episódios
contêm aspectos narrativos
comuns à chamada "prova", comum em histórias de santidade.
O processo da viúva de Humberto de Campos.
No decorrer da década de 1930,
destacaram-se ainda a publicação dos romances atribuídos a Emmanuel e da obra
Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, atribuída ao espírito de
Humberto de Campos, onde a história do Brasil é interpretada de forma mítica e
teológica. Essa última obra trouxe como consequência uma ação judicial movida
pela viúva do escritor, que pleiteou por essa via direitos autorais pelas obras
psicografadas, caso se confirmasse a autoria do famoso escritor maranhense.
A defesa do médium foi suportada
pela FEB e resultou, posteriormente, no clássico A Psicografia Perante os
Tribunais, do advogado Miguel Timponi. Em sua sentença, o juiz decidiu que os
direitos autorais referiam-se à obra reconhecida em vida do autor, não havendo
condição de o tribunal se pronunciar sobre a existência ou não da mediunidade.
Ainda assim, para evitar possíveis futuras polêmicas, o nome do escritor
falecido foi substituído pelo pseudônimo Irmão X.
Nesse período, Francisco
ingressou no serviço público federal, como auxiliar de serviço no Ministério da
Agricultura. Vale salientar que, em toda a sua carreira como funcionário
público, não existe registro de qualquer falta ao serviço.
O romance Nosso Lar
Em 1943, vem a público uma das
obras mais populares da literatura espírita no país, o romance Nosso Lar, o
mais vendido e divulgado da extensa obra do médium, que no ano de 2010 se
tornou um filme. Esse é o primeiro de uma série de livros cuja autoria é
atribuída ao espírito André Luiz.
Nesse período, a celebridade de
Chico Xavier é crescente e cada vez mais pessoas o procuram em busca de curas e
mensagens, transformando a pequena cidade de Pedro Leopoldo em um centro
informal de peregrinação. Tendo morrido na miséria o seu antigo patrão, José
Felizardo, o médium empenha-se em arranjar-lhe um sepultamento digno, pedindo doações
de casa em casa para esse fim. De acordo com o seu biógrafo Ubiratan Machado,
"...até mesmo um mendigo cego doou-lhe toda a féria do dia".
(MACHADO, 1996:53).
O caso Amauri Pena
Em 1958, o médium viu-se no
centro de uma nova polêmica, desta vez por conta das denúncias de um sobrinho,
Amauri Pena, filho da irmã curada de obsessão. O sobrinho, ele mesmo médium
psicógrafo, anunciou-se pela imprensa como falso médium, um imitador muito
capaz, acusação que estendeu ao tio. Chico Xavier defendeu-se, negando ter
qualquer proximidade com o sobrinho. Já com antecedentes de alcoolismo e com
sérios remorsos pelos danos causados à reputação do tio, Amauri foi internado
num sanatório psiquiátrico em São Paulo, onde veio a falecer.
A parceria com Waldo Vieira
No mesmo período, Chico Xavier
conheceu o jovem médico e médium Waldo Vieira, em parceria com quem psicografou
diversas obras em comum, até à ruptura de ambos, alguns anos depois. Em 1959,
estabeleceu residência em Uberaba, onde viveu até ao fim de seus dias. Continuou
a psicografar inúmeras obras, passando a abordar os temas que marcam a década
de 1960, como o sexo, as drogas, a questão da juventude, a tecnologia, as
viagens espaciais e outros. Uberaba, por sua vez, tornou-se centro de
peregrinação informal, com caravanas a chegar diariamente, de pessoas com
esperança de um contato com parentes falecidos. Nesse período, popularizam-se
os livros de "mensagens": cartas ditadas a familiares por espíritos
de pessoas comuns. Prosseguem também as campanhas de distribuição de alimentos
e roupas para os pobres da cidade.
Em 22 de maio de 1965, Chico
Xavier e Waldo Vieira viajaram para Washington,
Estados Unidos, a fim de divulgar o espiritismo no exterior. Com a ajuda de
Salim Salomão Haddad, presidente do centro Christian
Spirit Center, e sua esposa Phillis,
estudaram inglês e lançaram o livro Ideal Espírita, com o nome de The World of The Spirits.
As entrevistas no programa televisivo Pinga-Fogo
No alvorecer da década de 1970,
Chico participou de programas de televisão que alcançaram picos de audiência.
Nessa década, além da catarata e dos problemas de pulmões, passou a sofrer de
angina. Passou ainda a ajudar pessoas pobres com o dinheiro da vendagem de seus
livros, tendo para tanto criado uma fundação.
As décadas de 1980 e 1990
Em 1981, foi proposto para se
candidatar ao Prêmio Nobel da Paz, campanha encabeçada pelo amigo Augusto César
Vanucci, então diretor da Rede Globo,concorrendo com vultos da época, como João
Paulo II, prestes a visitar o Brasil pela primeira vez, e pelo líder
sindicalista polonês Lech Walesa.
Pelo extenso trabalho social exercido pelo médium mineiro, achavam certa sua
vitória, já que Madre Teresa de Calcutá, com um trabalho menos vultoso, fora
premiada no ano anterior. Mas nenhum destes ganhou - uma instituição da ONU, de
acolhimento a refugiados internacionais levou o Nobel naquele ano.
Chico não se abatera, chegou
mesmo a elogiar a entidade das Nações Unidas que já deu abrigo a mais de 18
milhões de expatriados. Nesse período, a sua fama ampliou-se no exterior, com
diversas de suas obras sido vertidas em diversas línguas, assim como ganhou
adaptações para telenovelas. Ao final da década de 1990, o médium contava com
mais de quatrocentos títulos de livros psicografados. Nesse período,
estimava-se em aproximadamente cinquenta milhões os livros espíritas circulando
no Brasil, dos quais quinze milhões eram atribuídos a Chico Xavier e doze
milhões a Kardec (SANTOS, 1997:89).
No ano de 1994, o tablóide
estadunidense National Examiner
publicou uma matéria em que, no título, declarava que "Fantasmas
escritores fazem romancista milionário". A matéria foi alardeada no Brasil
com destaque pela hoje extinta revista Manchete, com o título de Secretário dos
Fantasmas, onde se declarava que, segundo informava a National Examiner, o médium brasileiro ficou milionário, havendo
ganho 20 milhões de dólares como "secretário de fantasmas".
A revista Manchete continuava:
"Segundo o jornal, ele é o primeiro a admitir que os 380 livros que lançou
são de 'ghost-writers', mas 'ghosts' mesmo, em sentido
literal", concluindo que Chico simplesmente transcreve as obras
psicografadas de mais de500 escritores e poetas mortos e enterrados.
O médium não respondeu, mas a
FEB, por seu então Presidente Juvanir Borges de Souza, editora de boa parte das
obras de Chico Xavier, enviou uma carta à revista em que informava utilizar os
direitos autorais e a remuneração pelas obras de Francisco Cândido Xavier para
uso da caridade, o mesmo se passando com outras editoras, ressaltando que
"os direitos autorais são cedidos gratuitamente, visando a tornar o livro
espírita bastante acessível e a contribuir, destarte, para a difusão da
Doutrina Espírita".
O mesmo Presidente da FEB, em 4
de outubro daquele ano, por ocasião do I Congresso Espírita Mundial, apresentou
uma "moção de reconhecimento e de agradecimento ao médium Francisco
Cândido Xavier", aprovada pelo Conselho Federativo Nacional da FEB, em
proposta apresentada pelo Presidente da Federação Espírita do Estado de
Sergipe. No documento, as entidades representativas do espiritismo no Brasil
devotavam a sua gratidão e respeito ao médium "pelos intensos trabalhos
por ele desenvolvidos e pela vida de exemplo, voltados ao estudo, à difusão e à
prática do espiritismo, à orientação, ao atendimento e à assistência espiritual
e material aos seus semelhantes".
Desencarne
“'Embora ninguém possa voltar
atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo
fim.'”
Chico Xavier faleceu aos 92 anos
de idade, em decorrência de parada cardiorrespiratória, no dia 30 de junho do
ano de 2002, mesma data da morte de Chacrinha. Conforme relatos de amigos e
parentes próximos, Chico teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os
brasileiros estivessem muito felizes e em que o país estivesse em festa, por
isso ninguém ficaria triste com seu passamento. O país festejava a conquista da
Copa do Mundo de futebol daquele ano, no dia de seu falecimento (Chico morreu
cerca de nove horas depois da partida Brasil x Alemanha).
Homenagens.
Chico Xavier é o brasileiro que mais recebeu títulos de cidadão honorário na história. Dezenas de cidades brasileiras, o concederam esse título.
Homenagens.
Chico Xavier é o brasileiro que mais recebeu títulos de cidadão honorário na história. Dezenas de cidades brasileiras, o concederam esse título.
No ano 2000, Chico foi eleito o
"Mineiro do século XX", seguido por Santos Dumont e Juscelino
Kubitschek, em um concurso realizado pela Rede Globo Minas, tendo vencido com
704.030 votos (27,51% do total).
Em 2006, em uma votação realizada
pela Revista Época, ele foi eleito o "O Maior Brasileiro da
História", tendo vencido com com 9.966 votos (36% do total).
Na cidade Pedro Leopoldo, também
em 2006, foi inaugurada "A Casa de Chico Xavier", um centro de
referência à vida e obra do médium. O local é a Residência de Chico entre 1948
e 1959, com reformação para melhor recebimento de visitas.
Em outubro de 2012, no programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos, transmitido pelo SBT, Chico foi eleito, por voto popular, como "o maior brasileiro de todos os tempos". Na semifinal do programa, disputou com Ayrton Senna, venceu com 63,8% dos votos. Na final do programa, Chico disputou com Santos Dumont e Princesa Isabel, vencendo com 71,4% dos votos.
Em outubro de 2012, no programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos, transmitido pelo SBT, Chico foi eleito, por voto popular, como "o maior brasileiro de todos os tempos". Na semifinal do programa, disputou com Ayrton Senna, venceu com 63,8% dos votos. Na final do programa, Chico disputou com Santos Dumont e Princesa Isabel, vencendo com 71,4% dos votos.
Recentemente, iniciou-se na
cidade de Uberaba a construção de um Memorial em sua homenagem.
Filme biográfico
Em 2 de abril de 2010, data em
que Chico Xavier completaria 100 anos, estreou Chico Xavier - O Filme, baseado
na biografia As Vidas de Chico Xavier, do jornalista Marcel Souto Maior.
Dirigido e produzido pelo cineasta Daniel Filho, Chico Xavier é retratado pelos
atores Matheus Costa, Ângelo Antônio e Nelson Xavier, respectivamente, em três
fases de sua vida: de 1918 a 1922, 1931 a 1959 e 1969 a 1975.
Psicografias
Alegoria que representa, segundo
a ótica espírita, o médium Chico Xavier psicografando uma mensagem do espírito
Emmanuel.
Chico Xavier psicografou 451
livros, sendo 39 publicados após a morte. Nunca admitiu ser o autor de nenhuma
dessas obras. Reproduzia apenas o que os espíritos lhe ditavam. Por esse
motivo, não aceitava o dinheiro arrecadado com a venda de seus livros. Vendeu
mais de cinquenta milhões de exemplares em português, com traduções em inglês,
espanhol, japonês, esperanto, italiano, russo, romeno, mandarim, sueco e
braile. Psicografou cerca de dez mil cartas de mortos para suas famílias. Cedeu
os direitos autorais para organizações espíritas e instituições de caridade
desde o primeiro livro.
Suas obras são publicadas pelo
Centro Espírita União, Casa Editora O Clarim, Edicel, Federação Espírita
Brasileira, Federação Espírita do Estado de São Paulo, Federação Espírita do
Rio Grande do Sul, Fundação Marieta Gaio, Grupo Espírita Emmanuel s/c Editora,
Comunhão Espírita Cristã, Instituto de Difusão Espírita, Instituto de
Divulgação Espírita André Luiz, Livraria Allan Kardec Editora, Editora
Pensamento e União Espírita Mineira. Mesmo não tendo ensino completo, ele
escrevia em torno de seis livros por ano, dentre eles livros de romances,
contos, filosofia, ensaios, apólogos, crônicas, poesias etc. É o escritor mais
lido da América Latina (nota: ano de 2010).
Seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo, com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, dentre eles os portugueses João de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro e os brasileiros Olavo Bilac, Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos, foi publicado pela primeira vez em 1932. O livro gerou muita polêmica nos círculos literários da época. O de maior tiragem foi Nosso Lar, publicado no ano de 1944, atualmente com mais de dois milhões de cópias vendidas, atribuído ao espírito André Luiz, sendo o primeiro volume da coleção de dezessete obras, todas psicografadas por Chico Xavier, algumas delas em parceria com o médico mineiro Waldo Vieira.
Uma de suas psicografias mais famosas, e que teve repercussão mundial, foi a do caso de Goiânia em que José Divino Nunes, acusado de matar o melhor amigo, Maurício Henriques, foi inocentado pelo juiz, que aceitou como prova válida (entre outras que também foram apresentadas pela defesa) um depoimento da própria vítima, já falecida, através de texto psicografado por Chico Xavier. O caso aconteceu em outubro de 1979, na cidade de Goiânia, Goiás. Assim, o presumido espírito de Maurício teria inocentado o amigo dizendo que tudo não teria passado de um acidente.
O pesquisador da Universidade Estadual de Londrina Carlos Augusto Perandréa, durante 13 anos, estudou cientificamente 400 cartas psicografadas por Chico Xavier em transes mediúnicos, utilizando as mesmas técnicas com que avalia assinatura para bancos, polícias e o Poder Judiciário, a grafoscopia. Pandréa comparou a letra (padrão) dos indivíduos antes da morte e depois nas cartas psicografadas, chegando à conclusão de que todas as psicografias possuem autenticidade gráfica dos referidos mortos. Em 1991, o pesquisador publicou o resultado desse estudo em seu livro intitulado "A Psicografia á Luz da Grafoscopia". O estudo também foi publicado na Revista Científica da Universidade de Londrina, a Revista Semina, em 1990, e igualmente apresentado, em outra oportunidade, em um Congresso Nacional, diante de mais de 500 profissionais e peritos da área, sem uma única contestação.
Acusações de fraude
Seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo, com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, dentre eles os portugueses João de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro e os brasileiros Olavo Bilac, Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos, foi publicado pela primeira vez em 1932. O livro gerou muita polêmica nos círculos literários da época. O de maior tiragem foi Nosso Lar, publicado no ano de 1944, atualmente com mais de dois milhões de cópias vendidas, atribuído ao espírito André Luiz, sendo o primeiro volume da coleção de dezessete obras, todas psicografadas por Chico Xavier, algumas delas em parceria com o médico mineiro Waldo Vieira.
Uma de suas psicografias mais famosas, e que teve repercussão mundial, foi a do caso de Goiânia em que José Divino Nunes, acusado de matar o melhor amigo, Maurício Henriques, foi inocentado pelo juiz, que aceitou como prova válida (entre outras que também foram apresentadas pela defesa) um depoimento da própria vítima, já falecida, através de texto psicografado por Chico Xavier. O caso aconteceu em outubro de 1979, na cidade de Goiânia, Goiás. Assim, o presumido espírito de Maurício teria inocentado o amigo dizendo que tudo não teria passado de um acidente.
O pesquisador da Universidade Estadual de Londrina Carlos Augusto Perandréa, durante 13 anos, estudou cientificamente 400 cartas psicografadas por Chico Xavier em transes mediúnicos, utilizando as mesmas técnicas com que avalia assinatura para bancos, polícias e o Poder Judiciário, a grafoscopia. Pandréa comparou a letra (padrão) dos indivíduos antes da morte e depois nas cartas psicografadas, chegando à conclusão de que todas as psicografias possuem autenticidade gráfica dos referidos mortos. Em 1991, o pesquisador publicou o resultado desse estudo em seu livro intitulado "A Psicografia á Luz da Grafoscopia". O estudo também foi publicado na Revista Científica da Universidade de Londrina, a Revista Semina, em 1990, e igualmente apresentado, em outra oportunidade, em um Congresso Nacional, diante de mais de 500 profissionais e peritos da área, sem uma única contestação.
Acusações de fraude
Durante décadas, Chico produziu
cartas psicografadas para pais e mães que o procuravam para ter notícias de
seus filhos no além. Segundo um estudo de 1990 da Associação Médico-Espírita de
São Paulo, nomes de parentes apareciam em 93% das cartas e 35% delas tinham
assinaturas semelhantes às dos falecidos. Sempre havia citações que davam
impressão de familiaridade aos leitores a quem eram dirigidas.
A fonte dessas informações sempre esteve sob suspeita. Alega-se que funcionários do centro espírita conversavam com os presentes antes das psicografias e que Chico entrevistava previamente as pessoas que o procuravam em busca de contato com os espíritos dos mortos [carece de fontes]. Mesmo assim eram tidas como legítimas pelos familiares, e chegaram a ser usadas como provas em três julgamentos.
A fonte dessas informações sempre esteve sob suspeita. Alega-se que funcionários do centro espírita conversavam com os presentes antes das psicografias e que Chico entrevistava previamente as pessoas que o procuravam em busca de contato com os espíritos dos mortos [carece de fontes]. Mesmo assim eram tidas como legítimas pelos familiares, e chegaram a ser usadas como provas em três julgamentos.
Além das cartas, houve a polêmica
com os muitos livros de poesia e prosa que Chico produziu em nome de espíritos
de escritores famosos do Brasil, como Olavo Bilac e Castro Alves. Chico só
estudou até a quarta série primária, mas era leitor voraz e tinha uma
biblioteca com quinhentos livros de autores diversos, inclusive em inglês,
francês e hebraico. Colecionava também cadernos com recortes de textos e
poesias, notadamente dos autores espirituais que o procuravam.
O verdadeiro escândalo veio quando
Amauri Pena Xavier, sobrinho de Chico, disse poder imitar as psicografias dele
e acusou o tio de ser um impostor. Depois, sentindo-se culpado, retirou a
acusação.
Durante transes mediúnicos,
eletroencefalogramas do médium mostraram que ele apresentava características
comuns da epilepsia, mas clinicamente Chico Xavier nunca foi epiléptico.
Obras psicografadas.
Relação dos livros psicografados
por Chico Xavier. A partir do ano de 2003 as obras foram publicadas
postumamente:
1932
·
Parnaso de Além-Túmulo, Espíritos diversos
1935
·
Cartas de uma Morta, Maria João de Deus
1936
·
Palavras do Infinito, Espíritos diversos
1937
·
Crônicas de Além-Túmulo, Humberto de Campos
1938
·
Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre
importantes questões que preocupam a humanidade;
·
Emmanuel Brasil Coração do Mundo, Pátria do
Evangelho, Humberto de Campos
1939
·
Lira Imortal, Espíritos diversos
·
A Caminho da Luz, Emmanuel
1940
·
Novas Mensagens, Humberto de Campos
·
Há Dois Mil Anos, Emmanuel 50 Anos Depois,
Emmanuel
1941
·
Cartas do Evangelho, Casimiro Cunha
·
O Consolador, Emmanuel Boa Nova, Humberto de
Campos
1942
·
Paulo e Estêvão, Emmanuel
1943
·
Renúncia, Emmanuel
·
Reportagens de Além-Túmulo, Humberto de Campos
1944
·
Cartilha da Natureza, Casimiro Cunha
·
Nosso Lar, André Luiz
·
Os Mensageiros, André Luiz
1945
·
Missionários da Luz, André Luiz Coletânea do
Além, Espíritos diversos
·
Lázaro Redivivo, Irmão X
1946 - Obreiros da Vida Eterna,
André Luiz
1947
·
O Caminho Oculto, Veneranda
·
Os Filhos do Grande Rei, Veneranda Mensagem do
Pequeno Morto, Neio Lúcio
·
História de Maricota, Casimiro Cunha
·
Jardim da Infância, João de Deus Volta Bocage,
Manuel M.B.
·
Bocage No Mundo Maior, André Luiz
1948
·
Agenda Cristã, André Luiz
·
Luz Acima, Irmão X
1949
·
Voltei, Irmão Jacob
·
Alvorada Cristã, Neio Lúcio
·
Caminho, Verdade e Vida, Emmanuel
·
Libertação, André Luiz
1950
·
Jesus no Lar, Neio Lúcio
·
Pão Nosso, Emmanuel
·
Nosso Livro, Espíritos diversos
1951
·
Pontos e Contos, Irmão X
·
Falando à Terra, Espíritos diversos
·
Páginas do Coração, Irmã Candoca
1952
·
Vinha de Luz, Emmanuel
·
Pérolas do Além, Espíritos diversos
·
Roteiro, Emmanuel
·
Pai Nosso, Meimei
·
Cartas do Coração, Espíritos diversos
1953
·
Gotas de Luz, Casimiro Cunha
·
Ave, Cristo!, Emmanuel
1954
·
Entre a Terra e o Céu, André Luiz
·
Palavras de Emmanuel, Emmanuel
1955
·
Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz
1956
·
Instruções Psicofônicas, Espíritos diversos
·
Fonte Viva, Emmanuel
1957
·
Ação e Reação, André Luiz
·
Vozes do Grande Além, Espíritos diversos
1958
·
Contos e Apólogos, Irmão X
·
Pensamento e Vida, Emmanuel
1959
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Evolução em Dois Mundos, André Luiz
1960
·
Mecanismos da Mediunidade, André Luiz
·
Evangelho em Casa, Meimei
·
Religião dos Espíritos, Emmanuel
·
A Vida Escreve, Hilário Silva
1961
·
Almas em Desfile, Hilário Silva
·
Seara dos Médiuns, Emmanuel
·
Juca Lambisca, Casimiro Cunha
1962
·
O Espírito da Verdade, Espíritos diversos
·
Justiça Divina, Emmanuel
·
Cartilha do Bem, Meimei
·
Relicário de Luz, Espíritos diversos
·
Timbolão, Casimiro Cunha
1963
·
Antologia dos Imortais, Espíritos diversos
·
Ideal Espírita, Espíritos diversos
·
Leis de Amor, Emmanuel
·
Opinião Espírita, Emmanuel / André Luiz
·
Sexo e Destino, André Luiz
1964
·
Desobsessão, André Luiz
·
Contos Desta e Doutra Vida, Irmão X
·
Livro da Esperança, Emmanuel
·
Dicionário da Alma, Espíritos diversos
1965
·
Trovadores do Além, Espíritos diversos
·
Palavras de Vida Eterna, Emmanuel
·
Estude e Viva, Emmanuel / André Luiz
·
O Espírito de Cornélio Pires, Cornélio Pires
1966
·
Entre Irmãos de Outras Terras, Espíritos
diversos
·
Cartas e Crônicas, Irmão X
·
Antologia Mediúnica do Natal, Espíritos diversos
1967
·
Caminho Espírita, Espíritos diversos
·
Encontro Marcado, Emmanuel
·
No Portal da Luz, Emmanuel
1968
·
Trovas do Outro Mundo, Espíritos diversos
·
E a Vida Continua ..., André Luiz
·
Luz no Lar, Espíritos diversos
1969
·
À Luz da Oração, Espíritos diversos
·
Orvalho de Luz, Espíritos diversos
·
Passos da Vida, Espíritos diversos
·
Estante da Vida, Irmão X
·
Alma e Coração, Emmanuel
·
Poetas Redivivos, Espíritos diversos
1970
·
Ideias e ilustrações, Espíritos diversos
·
Paz e renovação, Espíritos diversos
·
Vida e sexo, Emmanuel
·
Mais luz, Batuíra
·
Correio fraterno, Espíritos diversos
1971
·
Trovas do mais além, Espíritos diversos
·
Benção de paz, Emmanuel
·
Mãe, Espíritos diversos
·
Antologia da espiritualidade, Maria Dolores
·
Rumo certo, Emmanuel
·
Pinga Fogo – primeira entrevista, Espíritos
diversos
·
Coragem, Espíritos diversos
·
Sinal verde, André Luiz
1972
·
Entrevistas, Emmanuel
·
Chico Xavier – dos hippies aos problemas do
mundo, Espíritos diversos
·
Através do tempo, Espíritos diversos
·
Mãos unidas, Emmanuel
·
Taça de luz, Espíritos diversos
·
Chico Xavier pede licença, Espíritos diversos
·
Mãos marcadas, Espíritos diversos
·
Natal de Sabina, Francisca Clotilde
1973
·
Escrínio de luz, Emmanuel
·
Segue-me, Emmanuel
·
Encontro de paz, Espíritos diversos
·
Na era do Espírito, Espíritos diversos
·
Rosas com amor, Espíritos diversos
·
Bezerra, Chico e você, Bezerra de Menezes
·
A vida fala I, Neio Lúcio
·
A vida fala II, Neio Lúcio
·
A vida fala III, Neio Lúcio
1974
·
Astronautas do além, Espíritos diversos
·
Entre duas vidas, Espíritos diversos
·
Retratos da vida, Cornélio Pires
·
Diálogo dos vivos, Espíritos diversos
·
Calendário Espírita, Espíritos diversos
·
Instrumentos do tempo, Emmanuel
1975
·
Respostas da vida, André Luiz
·
Jovens no além, Espíritos diversos
·
Conversa firme, Cornélio Pires
·
A terra e o semeador, Emmanuel
·
Chão de flores, Espíritos diversos
·
Caminhos de volta, Espíritos diversos
1976
·
O Esperanto como Revelação, Francisco V. Lorenz
·
Busca e acharás, Emmanuel / André Luiz
·
Amanhece, Espíritos diversos
·
Recanto de paz, Espíritos diversos
·
Deus sempre, Emmanuel
·
Somos Seis, Espíritos diversos
·
Tintino… o espetáculo continua, Francisca
Clotilde
·
Auta de Souza, Auta de Souza
1977
·
Crianças no além, Marcos
·
Baú de casos, Cornélio Pires
·
Amizade, Meimei
·
Companheiro, Emmanuel
·
Maria Dolores, Maria Dolores
·
Momentos de ouro, Espíritos diversos
·
Amor e luz, Emmanuel / Espíritos diversos
·
Coisas deste mundo, Cornélio Pires
·
Chico Xavier em Goiânia, Emmanuel
·
Luz bendita, Emmanuel / Espiritos diversos
1978
·
Amor sem adeus, Walter Peronne
·
Recados do além, Emmanuel
·
Enxugando lágrimas, Espíritos diversos
·
Coração e vida, Maria Dolores
·
Caridade, Espíritos diversos
·
Na hora do testemunho, Espíritos diversos
·
Assim vencerás, Emmanuel
·
Falou e disse, Augusto Cezar Netto
·
Somente amor, Maria Dolores / Meimei
1979
·
Inspiração, Emmanuel
·
Tempo de luz, Espíritos diversos
·
Encontros no tempo, Espíritos diversos
·
Marcas do caminho, Espíritos diversos
·
Janela para a vida, Espíritos diversos
·
Amigo, Emmanuel
·
Calma, Emmanuel
·
Claramente vivos, Espíritos diversos
·
Antologia das criança, Espíritos diversos
·
Ceifa de luz, Emmanuel
1980
·
Sinais de rumo, Espíritos diversos
·
Vida em vida, Espíritos diversos
·
Gaveta de esperança, Laurinho
·
Algo mais, Emmanuel
·
Livro de respostas, Emmanuel
·
Urgência, Emmanuel
·
Irma Vera Cruz, Vera Cruz
·
A vida conta, Maria Dolores
·
Momentos de paz, Emmanuel
·
Pronto-socorro, Emmanuel
·
Deus aguarda, Meimei
·
Irmão, Emmanuel
·
Notícias do além, Espíritos diversos
·
Vida no além, Espíritos diversos
1981
·
Feliz regresso Espíritos diversos
·
Caminhos, Emmanuel
·
Aulas da vida, Espíritos diversos
·
Augusto vive, Augusto Cezar Netto
·
Viajores da luz, Espíritos diversos
·
Eles voltaram, Espíritos diversos
·
Rumos da vida, Espíritos diversos
·
Família, Espíritos diversos
·
Intervalos, Emmanuel
·
Linha 200, Emmanuel
·
Atenção, Emmanuel
·
Paz e alegria, Espíritos diversos
·
Vivendo sempre, Espíritos diversos
1982
·
Seara da fé, Espíritos diversos
·
Nascer e renascer, Emmanuel
·
Quem são, Espíritos diversos
·
Mais vida, Espíritos diversos
·
Reencontros, Espíritos diversos
·
Filhos voltando, Espíritos diversos
·
Sentinelas da alma, Meimei
·
Palavras do coração Meimei
·
Adeus solidão, Espíritos diversos
·
Praça da amizade, Espíritos diversos
·
Gabriel, Gabriel
·
Entes queridos, Espíritos diversos
·
Lealdade, Maurício G. Henrique
·
Seguindo juntos, Espíritos diversos
·
Endereços da paz, André Luiz
1983
·
Material de construção, Emmanuel
·
Presença de Laurinho, Laurinho
·
Estamos no além, Espíritos diversos
·
Venceram, Espíritos diversos
·
Ninguém morre, Espíritos diversos
·
Paciência, Emmanuel
·
Diário de bençãos, Cristiane
·
A ponte, Emmanuel
·
Antenas de luz, Laurinho
·
Recados da vida, Espíritos diversos
·
E o amor continua, Espíritos diversos
·
Mensagens que confortam, Ricardo Tadeu
·
Mais perto, Emmanuel
·
Cidade no além, André Luiz / Lucios
·
Caminhos do amor, Maria Dolores
·
Correio do além, Espíritos diversos
·
Os dois maiores amores, Espíritos diversos
·
Vida nossa vida, Espíritos diversos
·
Paz, Emmanuel
1984
·
Entender conversando, Emmanuel
·
Tempo e amor, Espíritos diversos
·
Quando se pretende falar da vida, Roberto
Muszkat
·
Humorismo no além, Espíritos diversos
·
Tocando o barco, Emmanuel
·
Convivência, Emmanuel
·
Sorrir e pensar, Espíritos diversos
·
Confia e segue, Emmanuel
·
Momentos de encontro, Rosângela
·
Alma e vida, Maria Dolores
·
Retornaram contando, Espíritos diversos
·
Presença de luz, Augusto Cezar Netto
·
Agora é o tempo, Emmanuel
·
Horas de luz, Espíritos diversos
·
Hoje, Emmanuel
·
Fé, Espíritos diversos
·
Bastão de arrimo, William
·
Novamente em casa, Espíritos diversos
·
Flores de outono, Jésus Gonçalves
1985
·
Viajor Emmanuel
·
Loja de alegria, Jair Presente
·
Esperança e vida, Espíritos diversos
·
Espera servindo, Emmanuel
·
Neste instante, Emmanuel
·
Educandário de luz, Espíritos diversos
·
Tão fácil, Espíritos diversos
·
Amor e saudade, Espíritos diversos
·
Caravana de amor, Espíritos diversos
·
Jóia, Emmanuel
·
Bazar da vida, Jair Presente
·
Monte acima, Emmanuel
·
Viajaram mais cedo, Espíritos diversos
·
Juntos venceremos, Espíritos diversos
·
Nós, Emmanuel
1986
·
Festa de paz, Espíritos diversos
·
Dinheiro, Emmanuel
·
Mediunidade e sintonia, Emmanuel
·
Luz e vida, Emmanuel
·
Agência de notícias, Jair Presente
·
Crer e agir, Emmanuel / Irmão José
·
Abrigo, Emmanuel
·
O essencial, Emmanuel
·
Apelos cristãos, Bezerra de Menezes
·
Reconforto, Emmanuel
·
Ponto de encontro, Jair Presente
·
Apostilas da vida, André Luiz
·
Canais da vida, Emmanuel
1987
·
Jesus em nós, Emmanuel
·
Estrelas no chão, Espíritos diversos
·
Vozes da outra margem, Espíritos diversos
·
Estradas e destino, Espíritos diversos
·
Visão nova, Espíritos diversos
·
Resgate e amor, Tiaminho
·
Vitória, Espíritos diversos
·
Sementes de luz, Espíritos diversos
·
Intercâmbio do bem, Espíritos diversos
·
Tende bom ânimo, Espíritos diversos
·
Doutrina e vida, Espíritos diversos
·
Esperança e alegria, Espíritos diversos
·
Fonte de paz, Espíritos diversos
·
Trevo de ideias, Emmanuel
·
Hora certa, Emmanuel
·
Ação e caminho, Emmanuel / André Luiz
·
Palavras de coragem, Espíritos diversos
·
Temas da vida, Espíritos diversos
·
Brilhe vossa luz, Espíritos diversos
·
Escultores de almas, Espíritos diversos
1988
·
Plantão da paz, Emmanuel
·
Vida além da vida, Lineu de Paula Leão Jr.
·
Lar – oficina, esperança e trabalho, Espíritos
diversos
·
Cura, Espíritos diversos
·
Palco iluminado, Jair Presente
·
Comandos do amor, Espíritos diversos
·
Roseiral de luz, Espíritos diversos
·
Relatos da vida, Irmão X
·
Alvorada do reino, Emmanuel
·
Páginas de fé, Espíritos diversos
·
Gratidão e paz, Espíritos diversos
·
Assembleia de luz, Espíritos diversos
·
Corações renovados, Espíritos diversos
·
Construção do amor, Emmanuel
·
Irmãos unidos, Espíritos diversos
·
Escola no além, Cláudia P. Galasse
1989
·
Indulgência, Emmanuel
·
Fotos da vida, Augusto Cezar Netto
·
Confia e serve, Espíritos diversos
·
Aceitação e vida, Margarida Soares
·
Doutrina e aplicação, Espíritos diversos
·
Servidores no além, Espíritos diversos
·
Refúgio, Emmanuel
·
Histórias e anotações, Irmão X
·
Fé, paz e amor, Emmanuel
·
Semeador em tempos novos, Emmanuel
·
Rapidinho, Jair Presente
1990
·
Porto de alegria, Espíritos diversos
·
Sentinelas da luz, Espíritos diversos
·
Perante Jesus, Emmanuel
·
Pétalas da primavera, Espíritos diversos
·
Doutrina de luz, Emmanuel
·
A semente de mostarda, Emmanuel
·
Trilha de luz, Emmanuel
·
Alma e luz, Emmanuel
·
Excursão de paz, Espíritos diversos
·
Harmonização, Emmanuel
·
Vereda de luz, Espíritos diversos
·
Moradias de luz, Espíritos diversos
·
Ante o futuro Espíritos diversos
·
Continuidade, Espíritos diversos
·
Dávidas de amor, Maria Dolores
·
A verdade responde, Emmanuel / André Luiz
1991
·
Fulgor no entardecer, Espíritos diversos
·
Queda e ascensão da cada dos benefícios, Bezerra
de Menezes
·
Ação, vida e luz, Espíritos diversos
·
Assuntos da vida e da morte, Espíritos diversos
·
Carmelo Grisi, ele mesmo, Carmelo Grisi
1992
·
Novo mundo, Emmanuel
·
Doações de amor,Espíritos diversos
·
Pérolas de luz, Emmanuel
·
Levantar e seguir,,Emmanuel
·
Luz no caminho, Emmanuel
·
Chico Xavier, uma vida de amor, Emmanuel
·
Uma vida de amor e caridade, Espíritos diversos
·
Centelhas, Emmanuel
·
Estamos vivos, Espíritos diversos
1993
·
Tesouro de alegria, Espíritos diversos
·
Semente, Emmanuel
·
Chico Xavier – mandato de amor, Espíritos
diversos
·
Migalha, Emmanuel
·
Revelação, Jair Presente
·
O ligeirinho, Emmanuel
·
Bençãos de amor, Espíritos diversos
·
Gotas de paz, Emmanuel
·
Mentores e seareiros, Espíritos diversos
·
Tempo e nós, Emmanuel / André Luiz
·
Compaixão, Emmanuel
·
A volta, Espíritos diversos
·
As palavras cantam, Carlos Augusto
·
Esperança e luz, Espíritos diversos
·
Preito de amor, Espíritos diversos
·
Abençoa sempre, Espíritos diversos
1994
·
Pássaros humanos, Espíritos diversos
·
Viveremos sempre, Espíritos diversos
·
Dávidas espirituais, Espíritos diversos
·
União em Deus, Espíritos diversos
·
Momento, Emmanuel
·
Vida e caminho, Espíritos diversos
·
Antologia da paz, Espíritos diversos
1995
·
Pingo de luz, Carlos Augusto
·
Renascimento espiritual, Espíritos diversos
·
Antologia da caridade, Espíritos diversos
·
Notas do mais além, Espíritos diversos
·
Indicações do caminho, Carlos Augusto
·
Recados da vida maior, Espíritos diversos
·
Palavras de Chico Xavier, Emmanuel
·
Anotações da mediunidade, Emmanuel
·
Plantão de respostas, Pinga Fogo II
·
Elenco de familiares, Espíritos diversos
·
Antologia da juventude, Espíritos diversos
·
Antologia da amizade, Emmanuel
·
Sínteses Doutrinárias, Espíritos diversos
·
Antologia da esperança, Espíritos diversos
·
Antologia do caminho, Espíritos diversos
1996
·
Doutrina escola, Espíritos diversos
·
Saudação do natal,Espíritos diversos
·
Paz e amor, Cornélio Pires
·
Alma do povo, Cornélio Pires
·
Paz e libertação, Espíritos diversos
·
Novos Horizontes, Espíritos diversos
·
Oferta de amigo, Cornélio Pires
·
Degraus da vida, Cornélio Pires
1997
·
Toques da vida, Cornélio Pires
·
Pedaços da vida, Cornélio Pires
·
Trovas do coração, Cornélio Pires
·
Traços de Chico Xavier, Espíritos diversos
·
Senda para Deus, Espíritos diversos
·
Caminhos da fé, Cornélio Pires
·
Caminhos da vida, Cornélio Pires
·
Pétalas da vida, Cornélio Pires
1998
·
Caminho iluminado, Emmanuel
·
Agenda de luz, Espíritos diversos
1999
·
Escada de luz, Espíritos diversos
·
Canteiro de ideias, Espíritos diversos
·
Trovas da vida, Cornélio Pires
·
Perdão e vida, Espíritos diversos
·
Viagens sem adeus, Cláudio R. Nascimento
2000
·
O Evangelho de Chico Xavier, Emmanuel
2001
·
Amor e verdade, Espíritos diversos
2003
·
Tudo virá a seu tempo, Elcio Tumenas
2004
·
Missão Cumprida, Espíritos diversos
·
Realmente, Espíritos diversos
·
Chico Xavier inédito: psicografias ainda não publicadas,
Espíritos diversos
2005
A morte é simples mudança, Flávio Mussa Tavares
A morte é simples mudança, Flávio Mussa Tavares
2006
·
Sementeira de Luz, Neio Lúcio
·
Mensagens de Inês de Castro, Inês de Castro
·
Do outro lado da vida, Paulo Henrique Bresciane
2007
·
Abençoando nosso Brasil, Espíritos diversos
·
Deus Conosco, Emmanuel
·
Um Amor Muitas Vidas, Espírito de Cezinha
2008
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