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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Doutrinações

DOUTRINAÇÕES


“Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrais-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus.” – Jesus (Lucas: 10:20)


Frequentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinam, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados “trabalhos práticos”, sequiosos por orientar, em contatos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

 Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.


Livro: Caminho, Verdade e Vida.
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
Lição: 145
Editora: FEB
Coleção Fonte Viva – Comentários Evangélicos

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Otimismo - Em torno da Felicidade


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Otimismo - Em torno da Felicidade

Em torno da felicidade

          Diz-se, costumeiramente, que a felicidade real não é encontrada na Terra, com o que anuímos em sã consciência.
          Jesus teve ensejo de afirmar: “O meu reino não é deste mundo”, como a corroborar que a felicidade não é ainda possível na atual conjuntura da Humanidade terrestre. Não obstante, ela pode ser cultivada no imo de cada criatura, mediante realizações que a plenifiquem, quando diminuindo as penas e as dores do próximo.
          Felicidade, como sendo ausência de preocupação e dever, estado de ócio e abundância de coisas, não deixa de ser uma utopia, com que as mentes fantasistas estabelecem metas de gozos e prazeres, em razão de não lograrem o panorama de um estado feliz.
          A felicidade pode ser comparada a um bumerangue, quando de retorno a quem o atirou em direção benéfica. Faz-se indispensável propiciá-la aos outros, a fim de que os seus efeitos saudáveis harmonizem aqueles que a espalharam.
* * *
          Alguém que conta com a armazenagem de produtos alimentícios, objetivando a alta dos preços para ser feliz, precipita e desencadeia a miséria de muitos que o inquietam e atormentam.
          Quantos indivíduos que estimulam a usura, mediante processos escusos, para a conquista de fortuna pessoal, terminam amargurados e insatisfeitos sob a coerção dos conflitos que dão gênese a enfermidades diversas.
          Quem amealha excesso de qualquer tipo diante da escassez perturbadora, há de experimentar insatisfação e desconforto íntimo, sem conseguir a dita que ambiciona.
* * *
          Procurando fruir de felicidade interior, aprende a repartir oportunidades festivas com os companheiros que jazem em sombras e angústias pelo caminho por onde avanças.
          Não alardeies tuas realizações, fomentando disputas.
          Se colocado em posição de relevo no teu grupo social, precavêm-te contra a inveja,                utilizando-te da situação para melhor ajudar.
          Qualquer destaque em ti, pode apresentar-se como despeito em outrem.
          Se puderes estar ombro a ombro com o teu próximo na lavoura do serviço, será mais fácil conquistá-lo.
          Atividade é fator de enriquecimento emocional e social, mas solidariedade é benção de felicidade para todos.
          A sós, ninguém consegue ser feliz.
          Pode construir o seu edifício de glória, sem dúvida, com o auxílio dos outros, mas não o fruirá, em paz e júbilos, sozinho.
          O egoísmo é fator dissolvente onde se encontre, enquanto a fraternidade é ímã de aglutinação de peças humanas no meio onde cada qual cresce para a Vida.
          Repartindo-se qualquer valor amoedado ou moral, materializado ou espiritual, ele se multiplicará, produzindo novos recursos e reproduzindo-se em riquezas novas.
          Posta em movimentação a moeda do bem, esta estimula a felicidade geral, já que, se negando ao direito do próximo o que se usa apenas como crédito pessoal, a ação se converte em sofrimento para outros sob o comando do desconcerto de quem usufrui desmedidamente.
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          O dono de hectares de terra não cultivada, vive sob o estigma do medo de vê-los tomados por quem não possui um metro de solo para plantar e viver.
          O detentor de muitos títulos negociáveis e de moedas, movimenta-se ansioso, ante a defasagem dos juros e os receios de queda de preços na Bolsa de Valores.
          Os possuidores de joias e tesouros de arte temem perdê-los, guardando-os em cofres fortes e bancos especiais, impedidos de os desfrutar conforme gostariam.
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          Aumenta o poder em poucas mãos e generaliza-se o furto em toda parte.
          Usam-se técnicas de segurança para preservar-se bens e ampliam-se os quadros da delinquência.
          Excessos, desperdícios, acúmulos e exageros da posse respondem por delitos, dores volumosas e pela impiedade da violência.
          A felicidade recomenda gerar trabalho, repartir esperança, distribuir alegria, promover a educação, ajudar sempre, porque, assim fazendo, a paz e o bem-estar prevalecerão sobre as demais realidades naquele que a movimente com a participação de todos.

Autor: Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco
Fonte: Otimismo 1983